Na Câmara de Lamego, depois do papel higiénico, a crise abateu-se sobre os esgregões e detergentes à maneira.
Há já alguns meses que as limpezas na Câmara são feitas com
água, que passou a correr muito pelo sabão, e farrapos.
Detergentes à maneira, esgregões ou esponjas esfregativas já
passaram à história dos tempos aureos!
A coisa foi mais desesperante, quando há alguns dias, porque andaram
a fazer umas reparações pelas bandas do edificio camarário, sobraram poeiras e empregnações
de cimentos e tintas.
Por mais que o pessoal da limpeza se esforçasse, o liquido
ensaboado e o farrapinho não davam conta do recado …. limpal !!!
O pessoal técnico e escriturário bem queria assentar arraiais
e tratar dos papeizinhos como lhes compete, mas a coisa liquida não limpava as
empregnações.
Valeu à labuta dos funcionários, aos papeizinhos, às calças e
vestidos que se haveriam de sentar e escrevinhar, a irritação da Engenheira que
apesar do praguejamento praguejado de “ao que isto chegou ( !!!!)”, resolveu
aliviar o seu próprio bolso e fornecer à Câmara para quem trabalha o material de
limpeza necessário.
A Senhora Engenheira, tem razão.
“Ao que isto chegou!”
Um funcionário da Câmara de Lamego, ver-se "obrigado" a pagar do seu próprio
bolso detergentes e esfregões para ter limpo o seu local de trabalho e poder
trabalhar!
O CASPER diz que já tinha dado conta que a gestão
da Câmara de Lamego está muito necessitada de uma boa e urgentissima limpeza,
mas com detergentes e esfregões adequados, porque a água de lavar sabão e os
farrapos são inócuos.
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