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segunda-feira, 16 de julho de 2012

PAULO PORTAS ..... A CULPA DO DÉFICE NÃO É DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS. É DOS SEUS SUBMARINOS!





Paulo Portas visitou Portugal para participar no Congresso do CDS Madeira.

Na ilha do Alberto João Jardim o líder do CDS que também é Ministro dos Negócios Estrangeiros e parceiro de Passos Coelho atirou “ Temos de saber e entender que, se o problema de Portugal é défice do Estado, não é justo pretender que o sector privado tenha a mesma responsabilidade de ajudar”.
Quer dizer: para Paulo Portas se a divida é do Estado, os funcionários públicos são os responsáveis e por isso devem ser eles a pagá-la.
Percebemos. Naquela cabecinha viajante, o estado português pertence aos funcionários públicos e foram eles os causadores do défice português ….
Esta teoria de afundamento dos funcionários públicos, não consegue justificar porque é que públicos e privados têm sido esfolados pela austeridade desumana do governo Passos Coelho/Paulo Portas. Tal como não explica, porque é que os subsidios foram cortados aos reformados/pensionistas públicos e privados.
O médico, o professor, o juiz, os funcionários das repartições de finanças, segurança social, conservatórias de registo civil e predial, as polícias … recebem do estado para prestarem serviços ao estado, mas essencialmente a todo o povo português. Todos, para todos. Não gerem dinheiros do estado.  
Quem recebe do estado, trabalha só para o estado e gere dinheiros do estado são os governantes ….
Os privados e os públicos trabalham para patrões …. Patrões privados ou estado. 
Se Paulo Portas quer responsabilizar alguém pelo défice ……… pode começar por ele próprio e tratar de tapar do seu bolso o buracão, que causou nas contas públicas com a compra ruinosa de submarinos e carros blindados, quando era Ministro da Defesa no governo de coligação com Durão Barroso!
Os funcionários públicos não foram tidos, nem achados!
Os submarinos de Paulo Portas custaram 1.000.000.000,00€ (mil milhões de euros)
Paulo Portas aceitou pagar mais 30 milhões de Euros do preço acertado pelos submarinos.
Aquando da compra dos submarinos a NATO alertou e considerou esta compra desnecessária. 
O embaixador Americano em Lisboa, num dos telegramas, tornados públicos pela Wikileaks de Julien Assange, considerou na época que o governo português (Durão Barroso/Paulo Portas) “ apesar das dificuldades financeiras do Estado, gosta de gastar dinheiro com "brinquedos caros" e desnecessários"
Na Alemanha dois ex-quadros da empresa Ferrosttal foram acusados de corrupção pelo pagamento de mais de 62 milhões de euros “em luvas” para garantir a encomenda de submarinos por Portugal e Grécia.
Se o dinheiro saiu da empresa alemã, teve de chegar e entrar na conta de alguém na Grécia .... e de outro alguém em Portugal.
Na Grécia a conta recheada levou à prisão de um governante.
Em Portugal apesar das buscas feitas até hoje, em vários escritórios de advogados e de outras gentes que participaram nas negociações entre o Estado português e o consórcio alemão, os investigadores não conseguiram encontrar o contrato de aquisição dos submarinos que, pura e simplesmente, se “evaporou”.
As investigações ao negócio dos submarinos que disparou o nosso defice, tiveram início em Julho de 2006, através de uma certidão retirada do processo “Portucale”, onde o Ministério Público identificou uma conta bancária na Suiça, por onde terão passado quase 30 milhões de euros pagos pela vencedora do concurso à Escom, uma empresa do Grupo Espírito Santo.
A lista de nomes dos envolvidos neste nebuloso negócio é longa.  De entre os figurões que influenciaram a compra estão: Paulo Portas, ministro da Defesa aquando da sua negociação e assinatura, bem como os homens da sua confiança que nomeou para integrarem o grupo de trabalho que o assessorou na compra dos submarinos: coronel Fernando Serafino (diretor-geral do Armamento e Equipamentos de Defesa, coordenador do grupo de trabalho), contra-almirante Luís Caravana (da Direção de Navios da Marinha, responsável pela parte operacional, técnica e logística); Pedro Brandão Rodrigues (presidente da Comissão das Contrapartidas, hoje deputado do CDS), Bernardo Carnall (secretário-geral do Ministério da Defesa, para a área financeira) e Bernardo Ayala (advogado, na altura do gabinete de advogados Sérvulo Correia e Associados, o escritório que apoiou juridicamente o ministério). Este é, até à data, o único arguido no processo, cuja investigação se arrasta há anos ..... Gil Corrêa Figueira, representante da Ferrostaal em Portugal e Jürgen Adolff, ex-cônsul honorário de Portugal em Munique, cargo que acumulava com o de consultor do consórcio alemão, fazem igualmente parte deste rol.
Os investigadores conseguiram seguir o rasto desse dinheiro até offshores nas Bahamas e nas Ilhas Cayman (Caraíbas), onde o perderam. A suspeita é a de que parte desse dinheiro possa ter sido usado para influenciar a escolha do consórcio fornecedor dos submarinos, apontando uma coincidência de datas (em 2004) entre os avultados pagamentos da Ferrostaal à ESCOM e depósitos em numerário, num valor superior a 1 milhão de euros numa conta titulada pelo CDS, partido liderado por Paulo Portas, na data Ministro da Defesa. 
A memória da maioria dos portugueses pode ser curta, mas não a de todos.
Não nos esquecemos que não vamos recuperar os milhões que foram desnecessariamente investidos em submarinos, só para que alguém ganhasse milhões com a sua compra.
Se o país está como está, a culpa não é dos funcionários públicos.
Paulo Portas é culpado! Outros como ele, também o são! 
No minimo que se cale .... ou então, que haja alguém, que na sua próxima abertura de boca sobre a responsabilidade dos funcionários públicos no défice de Portugal ........ lhe enfie como supositórios .......... os submarinos Arpão e Tridente!




O CASPER recomenda aos investigadores, que procurem o contrato dos submarinos de entre as 60.000 fotocópias de documentos do Ministério da Defesa que Paulo Portas tirou quando deixou de ser Ministro … 

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